terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Lançado grupo de evangélicos nudistas

Lançado grupo de evangélicos nudistas


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Agora parece que virou moda tirar a roupa para Jesus! O irmão não leu errado não. É isto mesmo. No Brasil já há vários grupos de evangélicos praticantes de nudismo realizando reuniões de oração do jeito que vieram ao mundo. Nos Estados Unidos e na Austrália há igrejas em que todos participam do culto nús, do pastor às crianças; da vovó à irmã bonitona.
E não são poucos os adeptos desta prática. Eles se chamam “naturistas cristãos” e tem até site, na verdade vários. Sim, pois pude identificar pelo menos seis grupos distintos em atuação no país.
Eles assim se definem: “Somos um grupo de cristãos de diferentes igrejas que descobriram na prática naturista uma forma de desenvolvimento pessoal, de comunhão mais profunda ou, em alguns casos, apenas uma saudável opção de lazer. Apesar do direcionamento predominantemente evangélico estamos abertos a cristãos de todas as correntes, já que não acreditamos na discriminação.
Assim como o cristianismo, o naturismo também não se restringe a grupos sociais específicos, sendo composto por pessoas das mais diferentes profissões, níveis de escolaridade, faixas etárias e classes sociais. Naturistas aprendem a enxergar o outro além dos rótulos: antes de sermos desta ou daquela classe social, desta ou daquela raça, desta ou daquela religião ou nacionalidade, somos antes de tudo, depois de tudo e em todo o tempo, seres humanos, criados à Imagem e Semelhança de Deus, e esta imagem é o que pode existir de mais sagrado e presente em todos.
A comunhão entre Deus e nudismo custou caro ao arquiteto curitibano Estevão Prestes, 31 anos. Evangélico há 14 anos e freqüentador da Praia do Pinho (Santa Catarina) há três, ele foi expulso da Igreja do Evangelho Quadrangular, da qual foi professor da escola dominical. “Quando meus hábitos foram descobertos, fui chamado pelos pastores a um conselho. Houve a leitura de acusação formal de comportamento imoral”, conta Estevão, que hoje é membro da Igreja Presbiteriana. “Não escondo que sou naturista, mas também não ando com crachá. Os que sabem, me aceitam”, garante.
Estevão gosta de orar sozinho na praia e de ler a Bíblia – nu, é claro: “A vivência naturista me aproxima da espiritualidade. Tenho momentos de comunhão com a natureza, com Deus e o com próximo”, justifica. Pureza não está ligada às roupas’. Há muitos evangélicos naturistas no Brasil. A pureza da alma não está ligada às roupas. Considero o naturismo uma visão da Criação. As pessoas ainda têm preconceito contra o nu porque por falta esclarecimento. Sempre fui atuante na Igreja e não esperava ser excluído de minhas atividades de uma maneira tão desagradável. Mas a religião não deixou de estar no meu dia-a-dia. Converso com Deus seja onde for. Não escondo que sou naturista. Não tenho do que me envergonhar.

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